Hospitais e centros de saúde têm dois anos para implementar resposta. Linha Saúde 24 também cria programa para apoiar fumadores
Consultas antitabágicas |
Procurar ajuda e acompanhamento médico para deixar de fumar passará a ser mais fácil. É o que se pretende com a criação da rede de referenciação para consultas antitabágicas, publicada nesta semana em Diário da República, que dá dois anos para que os serviços criem mais consultas e perto das pessoas, tenham mais médicos disponíveis para o atendimento de fumadores e estabeleçam a rede de ligação entre hospitais e centros de saúde. Estima-se que por ano sejam atendidos cerca de 7000 utentes nas consultas já existentes, que nos últimos anos, à excepção de 2013, têm vindo a descer.
A implementação da rede está dividida por duas fases - finais de 2016 e 2017 - e cabe às administrações regionais de saúde agilizar o processo. Até lá os profissionais de saúde têm de receber formação para fazer intervenções breves e apoio intensivo, criar projetos que promovam o fim do consumo de tabaco, identificar a população fumadora da zona de forma a organizar a resposta dos serviços, manter ou promover a criação de pelo menos uma consulta em cada agrupamento de centros de saúde e que deve estar disponível na unidade mais acessível ou que atende mais utentes. A rede prevê a criação de consultas em horário pós-laboral, a eventual criação de equipas móveis para chegar aos locais mais isolados. Quanto ao reforço das equipas, o convite deve ser prioritário aos médicos que estão em exclusividade com 42 horas semanais e 1550 utentes.
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