Segundo a Organização Mundial de Saúde, o hábito tabágico é responsável por cerca de 3 milhões de mortes anuais, ou seja, uma morte em cada dez segundos (REVISTA FARMÁCIA E SAÚDE, 2003).
Portugal foi o país da EU onde se verificou um maior aumento no consumo de tabaco, no período compreendido entre 1970/1995 e consequentemente onde mais aumentou o nº de mortes causadas pelo tabaco durante o mesmo período. Actualmente a prevalência do consumo de tabaco nos jovens, especialmente nas raparigas continua a aumentar (REVISTA MEDICINA & SAÚDE, 2002).
Do ponto de vista económico, os ganhos que advêm da exploração do tabaco são superadas pelas perdas económicas provenientes de mortes prematuras, despesas médicas, incêndios causados por fumadores descuidados, por baixa produtividade e absentismo causados por doenças relacionadas com o tabaco.
Os custos que acarretam na promoção do consumo do tabaco dariam para vacinar todos os recém-nascidos do Mundo contra seis doenças – difteria, tosse convulsa, tétano, sarampo, poliomielite e tuberculose. O que é dispendido pelos governos na educação para a saúde é superado pela indústria na propaganda ao tabaco (SAÚDE E ESCOLA, 1992).
Segundo DIAS E COSTA (2002), quatro em cada cinco jovens que começam a fumar com regularidade, tornam-se fumadores durante a vida adulta.
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