Um em cada 100 portugueses tenta deixar de fumar através de uma aplicação para telemóvel e Internet criada pela Comissão Europeia, segundo dados hoje divulgados e que mostram que Portugal tem uma adesão acima da média europeia.
O iCoach é uma plataforma digital online que pretende ajudar as pessoas a deixar de fumar, sendo gratuita e estando disponível em 23 línguas oficiais da União Europeia (UE) na Internet e em "smartphones".
Desde de que foi lançada em junho de 2011, já aderiram a esta experiência quase 20 mil portugueses, o que representará 1% dos fumadores em Portugal, segundo os dados divulgados em vésperas do Dia Mundial Sem Tabaco, que se assinala na sexta-feira.
No total dos países da UE há já mais de 380 mil pessoas registadas nesta plataforma, o que dá uma média na Europa de 1 em cada 400 fumadores inscritos.
Em Portugal, a adesão a esta campanha está a ser superior a esta média, com uma estimativa de 1 em cada 100 fumadores portugueses registados.
Aliás, de acordo com os últimos dados divulgados pela Comissão Europeia, Portugal tornou-se mesmo o segundo país com mais utilizadores da aplicação para deixar de fumar no telemóvel.
Segundo os promotores da campanha "Os Ex-Fumadores são Imparáveis", a taxa de sucesso da aplicação após três meses de utilização é de 37%, o que significa que uma em cada três pessoas deixa de fumar após esse período.
Contudo, a aplicação não tem em conta se as pessoas estão ou não a fazer tratamentos com medicação ou substitutos da nicotina.
"O iCoach fornece 'feedback' personalizado, conselhos, técnicas, tarefas, bem como mini-testes. Envia diariamente ao utilizador sugestões por correio eletrónico, como lembretes e para motivação. O utilizador pode registar o seu progresso num diário. No final de cada mês, o iCoach compila um relatório de consulta", refere o site da aplicação (http://www.exsmokers.eu/).
Caso esteja no telemóvel, o utilizador pode receber um lembrete quando se aproxima, por exemplo, da zona exterior do local de trabalho onde habitualmente fumava e aconselhá-lo a sair de lá.
Fonte: correiodamanha.pt
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