Os impostos sobre o tabaco devem aumentar para financiarem a prevenção e o controlo do tabagismo, defende o estudo "Portugal sem fumo 2012"
Esta proposta deverá ser feita no âmbito do novo Programa Nacional de Prevenção e Controle do Tabagismo (PNPCT). O grupo de peritos que elaborou o estudo defende um "o aumento substancial do Preço final de Venda ao Público para todos os produtos de tabaco, acompanhado pelo aumento de impostos sobre os mesmos".
Com as receitas arrecadas, o Estado deveria apostar mais na prevenção e controlo do tabagismo: "O Estado deverá fazer reverter uma percentagem para a prevenção e o controlo do tabagismo, designadamente para o tratamento de cessação tabágica, a formação de profissionais de saúde e de outros atores, campanhas de prevenção, entre outras ações", pode-se ler no documento.
Desta forma, seria possível proteger de forma mais apropriada os não fumadores "à exposição ao fumo do tabaco, concretamente a proteção de menores e grávidas, só será possível alcançar com medidas precisas dirigidas a estes dois grupos", medidas essas que ainda não estão incluídas no PNPCT.
O estudo deve assim que "deverá ser definida e implementada uma política de tributação eficaz, quer em termos económicos, quer de saúde pública, de acordo com uma estratégia baseada na evidência"
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