Nicotina líquida para cigarros eletrónicos é um perigo


Caso seja ingerida ou absorvida através da pele, mesmo que em pequenas quantidades, pode causar vómitos, convulsões e até ser fatal. Nos casos das crianças, basta uma colher de chá para matar


As autoridades norte-americanas estão preocupadas com o perigo que representa a nicotina líquida vendida para os cada vez mais populares cigarros electrónicos.

Extraída do tabaco e depois misturada com um cocktail de aromas, corantes e produtos químicos diversos, a nicotina líquida funciona como um poderoso estimulante que, com facilidade, pode ser comprada em frasco, ou até mesmo em barril, conforme escreve o New York Times, num artigo sobre o tema.

Caso seja ingerida ou absorvida através da pele, mesmo que em pequenas quantidades, pode causar vómitos, convulsões e até ser fatal. 

A nicotina líquida não é ainda regulada pelas autoridades federais americanas, sendo misturada de forma ilegal nas lojas, e vendidos presencialmente ou online, para a recarga regular dos cigarros electrónicos.

Os especialistas ouvidos pelo New York Times alertam que este e-líquido representa um risco significativo para a saúde pública, especialmente para as crianças, que podem ser atraídas pelas cores brilhantes e os aromas perfumados que detém. 

Os perigos eminentes a este novo tipo de nicotina já deram, aliás as primeiras provas: Os casos menos graves têm levado a um aumento das chamadas para os centros de controlo de envenenamento nos EUA. O número de casos ligados ao e-líquido subiu para 1.351 em 2013, um aumento de 300% desde de 2012.

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